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Mostrando postagens de março 2, 2008

Esperança

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Respiro.... O ar de todos os dias a esperança de todos os homens. Meu peito intacto observa o rol das amarguras frias espero. Não sei quando vou chegar até o doce limiar da minha agonizante força. Respiro... O único ar sujo de todos os dias o oxigênio pesado de todos os homens. E vejo o quanto de insano vaga no mundo vago em que vivemos. Penso... No teu rosto querido e neste instante sublime e triste amanheço. Dalva.

Eu

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Estas ruas guardam um pouco de mim em cada canto. Na praça da Igreja, na calçada rústica, no badalar de cada hora pelo sino da matriz. Gosto das luzes ao cair da tarde, lembram cenas de postais. Meu coração anda tão sombrio quanto o céu deste lugarejo. Já não me encontro aqui, nem em lugar nenhum, perdi os lugares, as referências, ganhei outra lembrança triste. Lembrança de becos obscuros do meu lugar outrora alegre, e agora, triste. Eu transito entre os que moram nas ruas, e não há nenhuma visão social nisto, há unicamente solidão e ilusões perdidas. O pobre fantasma do trem revisita os vagões decadentes a procurar. Hoje não escreverei mais nada. Sobre saudades, Amigos, Família, Mais nada... Dalva.